Em 17/01/2008 a Folha publicou o artigo Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou. Segundo Eliane Cantanhêde, autora do artigo, o relatório final ficou pronto sem chegar a uma conclusão definitiva sobre os motivos do desligamento do transponder. Afirma que a comissão de investigação, sob o comando do Cenipa, não chegou a nenhuma certeza sobre o motivo do desligamento do transponder do Legacy. Complementa que a causa mais provável foi um erro de digitação dos códigos do aparelho, que teria, então, entrado em "stand-by". Uma segunda hipótese seria de mau contato do transponder do Legacy, como quer a Excelaire e os pilotos. De qualquer forma, o que importa? Como culpar os controladores de vôo por não imaginarem que o Legacy poderia estar no mesmo nível do Boeing, se os pilotos que deveriam monitorar os instrumentos não perceberam que o transponder estava em stand-by por uma hora?
O artigo ainda menciona que o coronel Rufino da Silva Ferreira, que preside a comissão do Cenipa, tentou ouvir os dois pilotos durante viagem aos EUA em dezembro, mas as agendas não coincidiram. Diz que a data do encontro é mantida em sigilo, apesar de não haver expectativa de novidades. Lepore e Paladino, que ficaram retidos no Brasil nos primeiros meses após o acidente, conseguiram na Justiça brasileira o direito de voltar ao seu país, com o compromisso de prestar esclarecimentos sempre que chamados. Eles, porém, não aceitam voltar ao Brasil, só concordaram em falar de seu próprio país. Afinal, o que eles poderiam dizer? Que não estavam observando os instrumentos? Não sabiam operar os instrumentos? É claro que não vão entregar a rapadura pro bandido.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
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