sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Os diversos níveis do plano de vôo do Legacy

Como todos sabem, o plano de vôo original do Legacy previa os níveis 370 até Brasília, 360 até Teres e 380 até Manaus. Entre S.José e Brasilia as normas permitem qualquer nível, entretanto de Brasília a Manaus o Legacy deveria passar para um nível par. O Gol se dirigia corretamente por um nível impar (370), como o Legacy manteve o nível 370, houve o choque. Sempre achei curioso o plano de vôo do Legacy prever tantas mudanças de níveis. Por que este sobe e desce? Pesquisando descobre-se que os níveis são escolhidos em função principalmente de condições metereológicas, peso da aeronave, regras das aerovias e tráfego. O peso é determinado fundamentalmente pelo combustível que a aeronave é carregada e vai utilizando durante o vôo. É por isto que o plano de vôo é preparado antecipadamente por uma empresa especializada. No caso deste vôo, o plano foi preparado pela Universal Weather para a Embraer. Pois bem, esta empresa tem o maior cuidado, fazendo todos estes cálculos, elaborando um plano detalhado e complexo, envia este plano para Brasília que registra nos seus computadores do CINDACTA. Os pilotos recebem este plano impresso e botam no bolso. Basta o controlador verbalmente informar a autorização de modo incompleto, não dizendo que está informando só o primeiro trecho, para o piloto desprezar todo o plano anterior e manter o nível 370 até Manaus? Estranho não é?

4 comentários:

aviation troubleshooting disse...

o plano de vôo do legacy ,é uma obra de incompetemcia na parte de aerovias.
como descer para nivel 360 e a um dado instante subir para 380 sem passar algum tempo na contramão,no nivel 370?!!!
supondo-se uma subida a 100 pés/m,o legacy voaria durante 1 minuto(aproximadamente)
dentro de um tubo de +/- 50 pés
exatamente no nivel 370!!!!!!!!

airWatch disse...

Otto,
O plano de vôo leva em conta consumo de combustível, principalmente. Não acredito que a Universal Weather faria uma "obra de incopetência" já que planos de vôo é o seu negócio. Neste seu raciocínio não poderia haver mudanças de níveis, porque sempre para alterar de nível, passa-se obrigatoriamente pela contramão. Acredito (somente um palpite) que o controle de vôo não permita cruzamento de aeronaves em waypoints (ele cuidaria disto) e portanto o risco estaria minimizado.
Abraços.

.: Conversas Paralelas disse...

Nossa, quanta baboseira hein!

Os níveis de vôo (altitudes) são determinados ÚNICA E EXCLUSIVMENTE em função da regra de vôo (VFR/IFR) e da PROA MAGNÉTICA do trecho.

Veja a TABELA DE NÍVEIS DE CRUZEIRO em qualquer carta de vôos por instrumentos ...

De onde vc tirou essa história de combustível, peso, blá blá blá????

airWatch disse...

Caro Rodrigo,
Não consigo entender como uma pessoa tão mal informada faz um comentário com este tom peremptório.
Primeiro consulte meu post Universal Weather and Aviation, Inc. que mostra quem fez o plano de vôo do Legacy. Mas para mostrar sua falta de informação e suas incoerências (não vou dizer "baboseira"), veja:
1. "Os níveis de vôo (altitudes) são determinados ÚNICA E EXCLUSIVMENTE em função da regra de vôo (VFR/IFR) e da PROA MAGNÉTICA do trecho". Ah sim? Então TODAS as aeronaves, tem o mesmo nível de vôo? Não, você sabe que não.
2. "Veja a TABELA DE NÍVEIS DE CRUZEIRO em qualquer carta de vôos por instrumentos ...". Esta é mais cômica ainda. Parece que você não viu nenhuma carta de vôos. Então basta o piloto olhar o mapa? Para que plano de vôo? Para que controle de vôo? Então os pilotos não olharam a carta de vôo?
3. "De onde vc tirou essa história de combustível, peso, blá blá blá????". Pesquisando na internet, como você deveria ter feito.

Rodrigo, quando tiver dúvidas pergunte, pesquise.
Abraços.