quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Acidente com bimotor em Congonhas

Acaba de ocorrer um acidente na decolagem de um bimotor pertencente à empresa Ultrafarma, modelo King Air, prefixo PT-PAC, em Congonhas. Dois tripulantes e um passageiro que estavam na aeronave foram encaminhados para um hospital, um deles teve escoriações. A Anac informou que, por algum motivo ainda não identificado, o piloto tentou abortar a decolagem, porém perdeu o controle da aeronave e não conseguiu mantê-la na pista. Mas a pista não tinha uma área de escape criada por decreto de 150m? Ela não resolveu? Se fosse de concreto frágil (EMAS), como todos queriam, não evitaria o acidente? Como vocês podem ver: não! O avião perdeu o controle e saiu pela lateral do final da pista, no mesmo lugar por onde saiu o Airbus. Por quê o piloto não manteve o avião em linha reta? Se o final da pista fosse de EMAS o piloto teria mantido a linha reta? Certamente não, o piloto perdeu o controle do avião. O avião é bem pequeno e portanto a pista é enorme para ele. Como eu disse várias vezes,não existe pista pequena ou grande: a pista deve ser adequada para o avião! O avião é que é "grande" para pista ou não.

Vocês observaram a posição do trem de pouso dianteiro? Por que ele está para frente se o impacto se deu em um muro? Meu palpite é que provavelmente ele se rompeu quando o avião voltou à pista com um forte impacto, quando o piloto tentava abortar a decolagem. O trem de pouso não possui resistência a forças extremas, rompeu e fez com que o piloto perdesse o controle.

Reportagens da Globo

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