O Wall Street Journal publicou que os pilotos do MD82 da Spanair que se acidentou em Barajas não extenderam os flaps antes da decolagem. Suspeitam ainda que um problema elétrico não acionou os alertas na cabina.
Especialistas ouvidos pelo El Mundo acreditam que esta não pode ser a única causa do acidente. Um engenheiro aeronáutico assegura que as informações publicadas pelo WSF tem origem em alguém que "está tratando de colocar a culpa no piloto".
Isto parece o filme que vimos do acidente do Airbus em Congonhas. "Especialistas" estrangeiros correndo para retirar qualquer possibilidade de falha dos equipamentos. Nunca acreditei que no acidente da TAM não tenha havido uma falha nos controles, embora a revista Veja, com base em informações de "especialistas", por coincidência ligados à Airbus, se apressasse nos primeiros dias após o acidente em apontar o piloto como o único responsável. Todas as provas foram colhidas para provar sua falha, embora uma eventual falha de equipamento fosse descartada porque seria extremamente "improvável". Estranho, porque todos acidentes são extremamente improváveis, ...mas acontecem. Por que pilotos cometerem erros primários é mais provável? Não há lógica nesta argumentação.
E mesmo que os flaps não tenham sido acionados, o avião sai do solo e depois cai. Se levantou 10m por que caiu depois? Relatos de acidentes semelhantes dizem que o avião "stola" (perde a sustentação). Estranho, não é? Em um acidente semelhante, ocorrido em Detroit com um MD82, por não ganhar altitude, chocou-se com postes ao final da pista, mas em Barajas não aconteceu isto. Há mais coisas a serem apuradas.
Infográfico do El Mundo atualizado em 04/09/2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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